#São Luís Gonzaga

Salve o Patrono da juventude!


Luís, primogênito do marquês de Mântua, era rapaz vivo, impaciente, sem complexos, que amava o jogo e se divertia. A mãe ensinou-lhe desde pequeno a orientar a vida para Deus. E com sua tenacidade conseguiu-o. Recebida a primeira Eucaristia das mãos de são Carlos Borromeu, Luís cultivou forte união com Jesus.

 A graça fez dele um santo de grande domínio de si, inteiramente voltado à caridade. O segredo de seu heroísmo foi a oração. Sentiu-se gradativamente atraído para a vida religiosa. Com dezesseis anos entrou para a Companhia de Jesus, tendo por mestre espiritual são Roberto Belarmino.

Dedicou-se inteiramente ao estudo, à oração e à caridade; aspirou às missões e ao martírio. Dedicou-se tanto aos flagelados pela peste que acabou morrendo vítima de sua caridade. Sempre solícito para com os pobres e doentes, fez-se tudo para todos, modelo e protetor dos jovens que querem viver a própria fé em Cristo.
Oração é a comunicação com Deus!  A pessoa expressa a ele o que quer dizer e tenta perceber qual a vontade dele a seu respeito.


A ORAÇÃO DO CRISTÃO

Deus é o Criador, nós somos a criatura.
A relação da criatura com o Criador é o núcleo central da religião. Está ligado aos demais relacionamentos humanos: troca de informações e sentimentos com as pessoas, agressão ou respeito à natureza. O tipo de relacionamento do homem com a natureza e com as demais pessoas mostra a posição que ele toma diante de Deus.
Oração é o resultado de nossa busca de Deus e de nosso esforço: são as atitudes e as ações que tomamos ou fazemos em vista da relação de amor com ele.
Oração é a tentativa de diálogo amoroso da criatura com o Criador. Esta relação supõe esforço de comunicação e atenção para perceber os sinais e palavras de Deus, que chegam ao homem, quase sempre, de forma indireta.
Pelo fato de sermos limitados e Deus infinito, o nosso relacionamento com Deus nos coloca em dependência amorosa, como filho em relação ao pai. Quando alguém se julga independente de Deus, restam-lhe poucas oportunidades de estabelecer relações com Deus.
Nós fomos criados por amor, para amar e ser amado pelos demais e por Deus.   Acolher pessoas e acontecimentos é atitude de amor. Rejeitar é atitude de desamor e de egoísmo.
Jesus nos revelou que o Pai ama incondicionalmente seus filhos e quer a felicidade de cada um deles. As posições que Jesus tomou perante o Pai e o relacionamento que teve com Ele devem servir de modelo para nós. Ele se relacionava com o Pai como se estivesse próximo, presente ao seu lado (Lc 10, 21; Jo 17, 1 - 26). Portanto, antes de tentar relacionamento mais profundo com Deus, é preciso tomar consciência da imagem que temos dele. É importante que passemos da imagem que temos dele para aquela que Jesus nos mostrou, que nos é transmitida pelos evangelhos: o Pai é cheio de amor, quer o bem para seus filhos, cuida de cada um de nós, de modo especial daqueles que o amam.
Para fazer-nos crescer ele usa a pedagogia do amor e do sofrimento (parábola do agricultor que poda a videira para que produza mais frutos).
Para alcançar bom relacionamento com Deus são necessárias algumas atitudes:
  • Reconhecer a soberania de Deus sobre o mundo e sobre nossa pessoa e vida: Deus é nosso Criador e Senhor, nosso dono.
  • Manter atitude de humilde dependência em relação a ele: o egoísmo leva a pessoa a considerar-se outro deus, senhor de si.
  • Dar oportunidade para que ele se manifeste em nossa vida: se vivermos sempre ocupados, sem dispor de algum tempo só para Deus, ele não terá espaço para se manifestar: o cultivo do amor exige disponibilidade de tempo.
  • Desejar ardentemente viver na presença de Deus e ser envolvido por seu
    amor.